Maracanã se despede com jogo bom, mas "zerado"

Neste domingo, Santos e Flamengo realizaram o jogo que fecha oficialmente o Maracanã. O estádio passará por reformas para se adequar aos padrões exigidos pela FIFA.

O jogo de despedida foi truncado no primeiro tempo. Muito disputado. O Santos começou partindo com agressividade, mas logo perdeu o ritmo e foi neutralizado pelo meio-campo congestionado do Flamengo. Os rubro-negros dominaram por cerca de 35 minutos. Chegavam com perigo, principalmente com Léo Moura e Willians pelo lado direito. Se não fosse a falta de sorte e a habilidade do goleiro Rafael, o Flamengo poderia ter ido ao vestiário com uma boa vantagem.

No segundo tempo a partida ganhou muito em emoção. Madson entrou no time do Santos e deu muita velocidade e poder ofensivo à equipe. O Flamengo não se intimidou e continuava com a postura agressiva da etapa anterior, mas dessa vez já não dominava todas as ações. O Santos reclamou muito após um gol mal-anulado pelo árbitro Leandro Vuaden. O goleiro Marcelo Lomba e um de seus defensores se chocaram, mas Vuaden entendeu como uma trombada entre Zé Eduardo e o goleiro flamenguista. Alguns minutos depois houve reclamações do rubro-negro por um suposto pênalti de Edu Dracena em Diogo. Pode até ter sido, mas a forma com que ele caiu fez Vuaden interpretar como simulação. Em resumo, o segundo tempo foi infinitamente melhor que o primeiro e o placar em branco não era o esperado para marcar a despedida do 'Maior do Mundo'.

Quanto as estréias de Deivid e Diogo, o primeiro deu um susto no Peixe em um dos lances de ataque na etapa inicial. Jogou bem, mas estava fora de forma e por isso não aguentou jogar os 90 minutos. Já Diogo fez uma atuação discreta. Longe de ser o pior em campo, até porque participou bastante do jogo, mas ganhou destaque em sua estréia pela tal simulação feita.