Laranja Mecânica enferruja Dina"máquina" e Samurais domam os Leões indomáveis

No primeiro jogo do quarto dia de Copa, pelo grupo E, a Holanda venceu a Dinamarca por 2 a 0. Mesmo sem Robben a Laranja Mecânica triunfou em um jogo "amarrado". Não tomou sustos, mas também não assustou muito o adversário.

Não dando o show que era esperado, a Holanda teve até certas dificuldades. Lance de perigo mesmo aconteceu só aos 27 minutos do primeiro tempo. Bendtner cabeceou e a bola foi à direita do gol.

No segundo tempo, logo no primeiro minuto de jogo, cruzamento na área dos dinamarqueses, Poulsen cabeceia, a bola desvia nas costas de Agger e vai para o gol. O primeiro gol contra da competição. Após isso a partida ficou "amarrada" e as duas equipes trocavam passes até achar brechas no adversário. Emoção só depois da entrada de Elia na seleção holandesa. O atacante deu mais velocidade aos laranjas e um ritmo muito maior ao jogo. Aos 40, Elia recebe belo passe de Sneijder e chuta na trave. Kuyt pega a sobra e faz o segundo dos holandeses.

Ainda pelo grupo E, o Japão venceu a seleção de Camarões por 1 a 0. Essa pode ser considerada a primeira "zebra" da competição, pois técnicamente Camarões tem mais time.

O Japão foi superior durante toda a partida. Eto'o, que recuava para ajudar na marcação, função que exerce na Inter de Milão, estava apagado e quase não recebia a bola. Hasebe e Matsui foram os principais criadores de jogadas pelos japoneses. Os asiáticos atacavam toda hora pelo lado esquerdo da defesa camaronesa, setor em que a equipe mostrava mais deficiência. Foi por lá que saiu o único gol da partida. Aos 40 minutos do primeiro tempo, houve um cruzamento na área dos africanos, a bola caiu nos pés do atacante Honda, que com frieza empurrou para as redes.

No segundo tempo a equipe de Camarões até esboçou uma reação, mas não o suficiente para empatar a partida. O Japão, organizado táticamente, anulava Eto'o e Ekoto, principais criadores da equipe. Quando Emana entrou para a partida, Camarões até ganhou em velocidade e criação, mas de que adianta ter mais um criador se o adversário já descobriu como anular a equipe? Os africanos até que chegavam mais, porém sofriam para entrar na área. De fora dela, Mbia até acertou a trave, mas foi só isso. O Japão ainda teve a chance de fazer mais um nos últimos minutos, mas já se mostrava satisfeito com a vitória magra.